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É
impossível não se render aos encantos de
São Francisco do Sul, apelidada carinhosamente
como
São Chico. Situada no Norte do Estado, a 40 quilômetros
de Joinville. O histórico município, que
festejou 500 anos
de fundação dia 5/01/2004, foi construído
em local encantador
tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional
em 1820.
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Sobrados
em estilo colonial português
enfeitam o centro da cidade que
tem na sua arquitetura e nas ruas
estreitas de pedras desiguais uns dos
maiores acervos coloniais do Brasil
com seus 150 casarões centenários.
As construções retratam a influência
dos colonizadores açorianos.
As casas, de paredes grossas e portas grandes,
não têm jardins e abrem espaços para
ruas
e calçadas estreitas, que nos remete a uma
viagem no tempo.
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A
riqueza histórico-cultural é contada nos
museus.
O Museu Histórico de São Francisco do
Sul fica em um prédio construído no
século 18 para abrigar a antiga cadeia pública
e a Câmara de Vereadores.
O Museu Nacional do Mar e Embarcações
Brasileiras fica instalado nos
antigos depósitos e escritórios da Empresa
de Navegação Hoepcke,
construídos no início do século
passado. Ali podemos ver dezenas de
peças, em tamanho natural e em miniatura, que
contam a história da
navegação, herança naval de africanos,
holandeses, açorianos
e indígenas. O destaque do acervo é o
"Parati 1", utilizado pelo navegador
brasileiro Amyr Klink para cruzar o Atlântico
em 1983, durante a histórica
viagem de cem dias entre a África e o Brasil.
O Mercado Público, inaugurado em 1900 para atender
à pequena
comunidade burguesa da região, hoje abriga lojinhas
de artesanato.
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FESTIVIDADE
As comemorações alusivas
aos 500 anos de fundação de
São Francisco do Sul iniciaram-se com um abraço
no centro histórico pelo povo, seguido da apresentação
da peça teatral "Histórias de São
Chico", que envolve
os personagens e fatos característicos da cidade,
mitos e lendas por meio
de folguedo e dos personagens do boi-de-mamão.
À meia-noite em ponto, apitos, buzinas e queima
de fogos por todo o município saudaram o 500°
aniversário. O reinício das festividades
foi às 6 horas
do dia 05/01, segunda-feira, estendendo-se por todo o
dia.
Às 6 horas, houve alvorada festiva, com bandas
e fanfarras, saindo de diversos pontos da cidade em direção
ao centro histórico. Ainda pela manhã, solenidade
cívica com hasteamento de bandeiras; instalação
solene dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
estadual; inauguração do Monumento dos 500
Anos; lançamento, pela Empresa de Correios e Telégrafos,
do carimbo postal alusivo à data e do livro didático
da história do município; pronunciamento
da mensagem
de felicidades de 500 pessoas; missa campal e apresentação
marítima, ambas na baía de Babitonga; e
inauguração do Fórum da comarca.
À tarde, às 14 horas,
ato solene do governo do Estado, na Prefeitura; sessão
plena do Tribunal de
Justiça, no Hotel Bristol Vila Real; Monumento
do Folclore Francisquense
e música ao anoitecer, no centro histórico.
Às 19 horas, houve sessão solene
do poder legislativo estadual, no Clube Náutico
Cruzeiro do Sul, e às 22 horas,
show "Luzes e Cores da História", no
aterro da Babitonga.
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Fotografias
de Nivaldo Narã
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