Ópera
Drama musical cantado que surgiu na Itália, na época em que a Igreja Católica só admitia cantos sacros e sem acompanhamento de instrumentos. Predominou entre os séculos XVII e XIX na Europa. Um grupo de músicos de Florença buscou então recuperar a forma original do teatro grego, declamado de forma quase cantada e acompanhado por flautas e liras.
A história de La Bohème
Peça musical sobre a vida de quatro jovens artistas e boêmios, para quem a falta de dinheiro é compensada com a abundância de ambições, sonhos e paixões. É este conjunto de sentimentos que serve de enredo à história que tem como principal valor a amizade. Os personagens revelam um desejo comum: a felicidade e sucesso. Assim é a ópera do mais famoso compositor italiano, Giocomo Puccini, apresentada em quatro atos.


I Ato - Bairro Quartier Latin. Paris. Século XIX
É véspera de Natal. O fogão está apagado por falta de lenha e o pintor Marcello e o poeta Rodolfo sofrem com o frio. Marcello propõe queimar uma das poucas cadeiras, mas Rodolfo prefere sacrificar as páginas da tragédia que está escrevendo. O filósofo Colline se junta a seus companheiros quando de repente entram dois moços, seguidos do músico Schaunard, trazendo lenha, comida, vinho e cigarros. Mais tarde aparece Benoit, dono do local onde moram, reclamando o aluguel atrasado. Eles oferecem vinho e convidam a cantar suas conquistas amorosas. Fingindo-se escandalizados com as confidências de Benoit, os amigos expulsam o senhorio sem pagar a dívida.


II Ato
Na praça em frente ao Café Momus o povo festeja a véspera de Natal. Parpignol, o vendedor de brinquedos, provoca alegria nas crianças e aborrecimento nas mães, enquanto as pessoas passeiam apreciando as mercadorias dos ambulantes. Rodolfo apresenta Mimi aos companheiros e todos se sentam à mesa para jantar. Musetta, a ex-namorada de Marcelo, também aparece no Café Momus acompanhada de Alcindoro, seu velho e rico amante. Musetta, quando vê Marcello, obriga Alcindoro a escolher uma mesa perto dele e começa a provocar. Como não consegue a atenção de Marcello, solta um grito e diz que o sapato, Marcello e Musetta não controlam sua paixão e caem novamente nos braços um do outro. Um desfile acontece em meio à bagunça e todos se retiram deixando as duas contas para Alcindoro pagar.


III Ato
Passaram-se dois meses. Amanhece e a paisagem está coberta de neve no posto alfandegário da estrada que vai de Paris a Orleans. Pálida e frágil, Mimi vai até a taberna e pede para a mulher que está limpando os vidros que chame Marcello. Ele aparece cantando que está morando com Musetta. Chorando e tossindo, Mimi diz a Marcello que ela e Rodolfo ainda se amam, mas que ele é muito ciumento. Marcello aconselha os dois a se separarem, e ela concorda. A tosse persistente de Mimi o assusta. Rodolfo, que estava dormindo na taberna, acorda e minuto depois em conversa com Marcello diz que quer abandonar Mimi porque sua saúde esta piorando. Mimi, que escutava escondida a conversa, não consegue se controlar e chora. Rodolfo escuta o desespero da amada e vai ao encontro. Ambos abraçados se despedem tristemente, cantando seu amor.


IV Ato
Três meses depois, na primavera, Marcello e Rodolfo, já separados de Musetta e Mimi, voltam a morar na pousada e trabalham como de costume. É hora de comer, mas não há nada em casa. O músico Schaunard e o filósofo Colline chegam trazendo pães. Eles dançam ironicamente festejando a refeição e tudo acaba se tornando uma festa. Musetta chega de repente, dizendo que acaba de encontrar Mimi caída na escada, muito doente. Eles a trazem para a pousada e lhe preparam uma cama, mas não há mais comida. Musetta, Marcello e Colline saem para vender alguns pertences na esperança de conseguir comprar comida e buscar ajuda médica. Mimi, que parecia dormir, abre os olhos e, a sós com Rodolfo, relembra os bons momentos que passaram juntos. Musetta reza em voz alta tentando ajudar a amiga. Mimi, depois de se despedir de todos, parece ter adormecido. Schaunard constata o seu fim e chama os amigos. Colline retorna com o dinheiro que conseguiu com a venda de seu sobretudo, único bem que possuía. Rodolfo pensa que Mimi está descansando, mas ao ver a expressão de todos percebe que chegou o fim. Joga-se então na cama soluçando sobre o corpo de sua amada sem vida.


Fotos: Nivaldo Narã

 






























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